quinta-feira, 5 de novembro de 2009

As bruxas de Ongayo


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Pintura de Francisco Goya, intitulada "Aquelarre" (1797-1798).

Dizem que havia bruxas em Cantábria!

Entre gargalhadas, soltavam o gado dos estábulos, enervavam os moradores das casas, costumavam provocar ou piorar incêndios. As grávidas deviam ter muito cuidado, pois ao menor descuido, lançavam-lhe um mau-olhado. Para evitar, deviam colocar nas casas réstias de alho ou ramos de cardos. Dizem quem crê que, durante a noite, percorriam os pueblos de Cantábria e faziam todo tipo de maldades que pudessem.

Estas bruxas voadoras só tinham poder entre os mortais no período de tempo por volta da meia noite, a chamada hora da bruxa. Também julga-se que tinham poder sobre o clima, sendo capazes de provocar grandes chuvas com o sol brilhando no céu. É o chamado sol das bruxas que todo mundo já viu alguma vez na vida.

Nem todas as bruxas eram más. Algumas eram curandeiras e faziam misturas de ervas para entregá-las aos doentes que confiavam nelas. Havia as que viviam nas montanhas, as quais eram respeitadas por seu grande conhecimento. Como julgava-se que fossem parentes do diabo, o povo as consultava com freqüência para beneficiarem-se de suas artes. Outras são feiticeiras, encantadoras ou adivinhas, afinal, há de tudo.

As bruxas de Ongayo todo sábado à noite urinavam nas cinzas das lareiras gritando:

- Sem Deus e Sem a Santa Maria, pela chaminé acima!

Assim, saíam voando em um verdadeiro enxame em suas vassouras, ou transformadas em corujas. Durante séculos, em uma caravana misteriosa, uma tropa de feiticeiras e magas voavam pelos céus da tierruca rumando para lugar certo e conhecido de todos. A sabedoria popular manteve até os dias atuais na memória oral, o conhecimento da existência desta rota proibida e mágica que tinha como inicio Ongayo, e como meta Cernégula, um pueblo de Burgos.

Neste local celebravam suas reuniões e ritos bruxólicos, ao redor de um espinheiro. Estas reuniões não chegavam a ser sabbats. As bruxas cantábricas untavam-se com uma mistura de ervas que lhes provocaria visões, dizem, agradáveis. Junto a estas reuniões, realizavam alegres e agitados bailes, que terminavam com um mergulho nas gélidas águas de uma lagoa local, conhecida como Charca de Cernégula.

Outras eram mais afoitas, e voavam meia Espanha, amanhecendo em Sevilha, aos pés da Torre del Oro.

Diz uma outra lenda local de Cernégula que por um dos pueblos que já não existem mais, passavam homens com seus animais para que bebessem nas águas das lagoas. Mas uma vez, inexplicavelmente, sumiram todos os animais. De boca em boca, correu a história de que foram as bruxas que chegavam de Cantábria que fizeram desaparecer os animais.

Quando retornavam de suas reuniões em Cernégula, formavam uma espécie de conclave, no qual exigia-se que todas as bruxas relatassem as maldades que cometeram durante a semana.

E assim seguiam suas vidas maléficas, celebrando seus sabbats em Ongayo, festejando em Cernégula mergulhando em sua lagoa, ou chegando a Sevilha, sabe-se lá para que maldades.


Fonte

domingo, 1 de novembro de 2009

Prepare a sua vassoura





Ao contrário do que muita gente acredita, a vassoura não é o instrumento de transporte de bruxas. A função da vassoura é eliminar os maus fluidos, as energias negativas do ambiente. Por isso ela nunca toca o chão quando usada para limpar um ambiente. Deve ser feita com ervas, que seguindo a tradição, devem ser escolhidas entre ramos de louro, arruda, manjericão, alecrim, alfazemas. Pode-se colocar todas as ervas ou suas preferidas. Coloque-as em feixe e amarre-as em volta de um longo galho seco de qualquer espécie. Você pode ainda acrescentar flores secas como sempre-vivas, camomila e ainda eucalipto.

Círculo Mágico




















O Círculo Mágico é usado por Magos e Bruxos de maneiras diferentes. Magos o utilizam para que mantenham entidades e espiritos do lado de fora, de forma a manter a segurança do mago. Já os bruxos, usam-no para manter a energia gerada durante um ritual ou feitiço dentro do círculo e para manter energias distintas do lado de fora, neste conceito o círculo não é usado para proteção mas para concentrar a energia gerada pelo Bruxo.

Charles Godfrey Leland

Charles G. Leland nasceu na Filadélfia, Pensilvânia, em 15 de agosto de 1824. Poucos dias após o seu nascimento, uma velha ama holandesa levou-o ao sótão de sua casa e realizou um ritual. Ela colocou seu seio sobre uma Bíblia, uma chave e uma faca e, então, pôs velas acesas, dinheiro e um prato com sal sobre a cabeça. O propósito do rito era que o menino vencesse na vida e tivesse sorte para ser um escolástico e um sábio.

Ele cresceu como uma criança fascinada pelo folclore e pela magia, e foi presenteado com histórias e contos de fantasmas, bruxas e fadas. A família, sendo próspera, vivia em uma casa que possuía empregados e, com um deles – uma imigrante holandesa -, ele aprendeu a respeito de fadas, e com outro – uma negra que trabalhava na cozinha -, ele aprendeu a respeito de vodu.

Mudando-se para a Inglaterra, em 1870, Leland começou seu estudo acerca de ciganos ingleses e era particularmente interessado no folclore deles. Com o decorrer do tempo, ganhou a confiança do “Rei dos Ciganos” na Inglaterra, Matty Cooper. Com Cooper, Leland aprendeu a falar o romani, a língua dos ciganos, embora isso tenha ocorrido muitos anos antes de o povo cigano tê-lo aceito como um deles. Durante esse período, ele escreveu seus dois livros clássicos a respeito dos ciganos e estabeleceu-se como a autoridade máxima nesse assunto. Em 1888, tornou-se o primeiro presidente da Sociedade da Sabedoria Cigana.

Leland foi um escolástico, folclorista e autor que escreveu inúmeros livros clássicos a respeito de ciganos ingleses e bruxas italianas. Isso inclui Etruscan Roman Remains, Legends of Florence, The Gypsies, Gypsy Sorcery e, entre estes e outros, destaca-se Aradia: O Evangelho das Bruxas (lançado pela Madras Editora). Charles Godfrey Leland desencarnou em 2 de março de 1903.

Adotou em algumas obras o pseudônimo Hans Breitmann.

Bruxos Famosos:

Agrippa (1486 – 1535). Foi advogado, médico, astrólogo. Fez muitos inimigos e acabou sendo acusado de feitiçaria. A obra sobre Filosofia Oculta, de 1529, que argumenta que a magia é a melhor forma de conhecer Deus. Agrippa foi considerado herético pela igreja e preso.

Alberto Waffing (1899-1981). Famoso teórico mágico.

Almerico Sawbridge (1602-1699). Famoso por derrotar o trasgo de rio que aterrorizava aqueles que tentavam atravessar o Rio Wye. Acredita-se que o trasgo em questão tenha sido um dos maiores que já existiu na Grã-bretanha, pesando uma tonelada.

Apolônio de Tiana ( Séc. I - ?? ). Tinha a capacidade de reviver os mortos. Abriu uma escola filosófica em Éfeso, ficou conhecido como milagreiro e foi perseguido pelo imperador romano Nero, que o acusava de fazer adivinhações por meio de sacrifícios humanos.

Arquibaldo Alderton (1568-1623). Famoso por explodir o vilarejo de Little Droppong, em Hampshire enquanto tentava fazer um bolo de aniversário através da magia.

Balfour Blane (1566-1629). Estabeleceu o Comitê de Feitiços Experimentais.

Beatrix Bloxam (1794-1810). Autora dos Contos do Cogumelo, uma série de livros infantis, banidos por causarem náusea e vômito.

Beaumont Marjoriabanks (1742-1845). Pioneiro em Herbologia, coletava muitas flores raras e mágicas. Descobriu a Gillyweed.

Bridget Wenlock (1202-1285). Famosa aritmancista. Primeira a estabelecer as propriedades mágicas do número sete.

Burdock Muldoon (1429-1490). Chefe do Conselho de Magos entre 1448 e 1450

Cassandra Vadlatsky (1894-1997). Vidente celebrada e autora de Esclarecendo o Futuro.

Celestina Warbeck (1917-presente). Popular cantora bruxa.

Cornélio Agrippa (1486-1535). Celebre bruxo aprisionado pelo povo não-mágico por seus escritos.

Devlin Whitehorn (1945-presente). Fundador da companhia Nimbus de vassouras de corrida.

Dorcas Wellbeloved (1812-1904)Fundadora da Sociedade de Bruxas Aflitas.

Edgar Stroulger (1703-1798). Inventor do Bisbilhoscópio.

Elladora Kettridge (1656-1729). Bruxo que descobriu o uso do Guelricho quando quase morreu sufocada depois de comer um. Só se recuperou quando enfiou a cabeça em um balde de água.

Ethelred, o Sempre-Alerta. Medieval, datas desconhecidas. Famoso por se ofender por qualquer coisa e amaldiçoar inocentes. Morreu na prisão.

Fu-Manchu (1904 – 1974). Aprendeu os primeiros númeors com o pai, também ilusionista. Dominava a arte das sombras chinesas e conseguia projetar vários animais e objetos com as mãos. Nasceu na Inglaterra e se apresentou em vários países da Europa, Eua, México, África e até no Brasil.

Flávio Balby (1715-1791) Único mago a sobreviver a um ataque de lethifold.

Gifford Ollerton (1390-1441). Famoso caçador de gigantes. Matou o gigante Hengisto de Upper Barnton.

Glanmore Peakes (1677-1761). Famoso caçador da Serpente Marinha de Croner.

Glover Hipworth (1742-1805) Inventor da Poção Apimentada, cura para o resfriado comum.

Greta Catchalove (1960-presente). Autora de Enfeitice o Seu Próprio Queijo.

Grogan Stump (1770-1884). Popular Ministro da Magia nomeado em 1811.

Gulliver Pokeby (1750-1839) Especialista em pássaros mágicos. 1º a identificar o significado do canto do Augurey.

Gunhilda de Gorsemoor (1556-1639). Bruxa caolha e corcunda, famosa por desenvolver uma cura para a Varíola de Dragão.

Harry Houdini (1874 – 1926). Nascido na hungria trabalhou como trapezista, operador de britadeira e chaveiro. Aprendeu a abrir fechaduras e algemas sem chaves. Influenciado por Houdin, decidiu ser mágico e ficou famoso por escapar de recintos trancados e amarras. Engoliu agulhas de costuras presas a um fio e, ao puxá-lo, mostra-as presas a seu corpo. Depois, fez um elefante desaparecer.

Havelock Sweenting (1634-1710). Especialista em unicórnios. Ajudou a montar reservas de unicórnios na Grã-Bretanha.

Heathcote Barbary (1974-presente). Guitarrista-base da popular banda bruxa As Esquisitonas.

Hengisto de Woodcroft. Medieval, datas desconhecidas. Afastado do seu lar por perseguidores não-mágicos, Hengisto supostamente se estabeleceu na Escócia, onde fundou a vila de Hogsmaede. A estalagem Três Vassouras supostamente teria sido o lar de Hengisto.

Herman Wintringham (1974 - presente). Toca alade na popular banda bruxas As Esquisitonas.

Hesper Starkey (1881-1972). Bruxa que estudou o uso das fases da lua na fabricação de poções.

Jocunda Sykes (1915-presente). Famosa por atravessar o Atlântico numa vassoura - a primeira pessoa a fazer isso.

Justo Pilliwickle (1862-1953). Celebrado chefe do Departamento de Execução de Leis Mágicas.

Lord Stoddard Withers (1672-1769). Criador de Cavalos Voadores.

Merlin. Medieval, datas desconhecidas. O mais famoso mago de todos os tempos. As vezes chamado de Príncipe dos Magos. Fez parte da Corte do Rei Arthur.

Merwyn, O Malicioso. Medieval, datas desconhecidas. Creditado pela invenção de muitas maldições e azarações desagradáveis.

Miranda Goshawk (1921 - presente) Famosa escritora de livros de feitiços.

Mungo Bonham (1542-1805). Famoso terapeuta bruxo. Fundou o Hospital São Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos.

Musidora Barkwith (1520-1666) Compositora da inacabada Suíte Mágica que apresentava uma tuba explosiva. Sua performance foi banida desde sua última apresentação em 1602, quando explodiu o telhado da prefeitura de Ackerley.

Myron Wagtail (1970-presente). Vocalista da popular banda bruxa As Esquisitonas.

Newton Scamander (1897 - presente). Celebre autor do livro Animais Fantásticos e seu Habitat.

Nicholas Flamel (1330 – 1410). Conseguiu transformar mercúrio em ouro após encontrar a Pedra Filosofal, em 1383. Dizem que produziu o elixir da vida, que manteria Flamel e sua esposa, Pernelle, vivos. Certa vez sonhou com um anjo que entregava em suas mãos um livro que mudaria sua vida. No dia seguinte comprou o mesmo livro numa banca na rua, bem baratinho, pois estava escrito em hebraico.

Norvel Twonk (1888-1957) Morreu ao salvar uma criança não-mágica de uma Mantícora fugitivo. Recebeu postumamente a Ordem de Merlin, Primeira Classe.

Orsino Thruston (1976-presente). Baterista da popular banda bruxa As Esquisitonas.

Paracelso (1493 – 1541). Tinha um sonho de obter um espelho mágico que previa o futuro. Tornou-se médico e escreveu textos sobre medicina e ciência oculta. Promoveu o uso de remédios e extraordinários métodos de cura.

Perpétua Fancourt (1900-1991). Bruxa que inventou o lunascópio.

Quong Po (1443-1539). Bruxo chinês que descobriu o uso dos ovos de Bola de Fogo em pó.

Roberto Houdin (1805 – 1871). Convocado pelo governo francês para acabar com uma revolta na Argélia, pegou as armas dos soldados adversários com um eletrímã, acabando com a fama dos feiticeiros locais. Foi o pai da mágica moderna, revolucionou sua época com seus truques de levitação. Foi o primeiro a usar smoking em suas apresentações.

Roderick Plumpton (1889-1987). Apanhador da Equipe Inglesa de Quadribol. Detém o recorde britânico da mais rápida captura do Pomo: três segundos e meio.
Rolando Kegg (1903-presente). Presidente do time inglês

Tilly Toke (1903-1991). Ganhou a Ordem de Merlim Primeira Classe por salvar a vida de turistas não-mágicos durante o incidente de Iefracombe em 1932, quando um dragão atacou uma praia cheia de banhistas.

Uric, o Maluco. Medieval, datas desconhecidas. Mago muito excêntrico e famoso, entre outras coisas, por usar uma água viva como chapéu.

Wilfred Elphick (1112-1199). Primeiro bruxo a ser morto por um Erumpent Africano.

Yardley Platt (1446-1557). Assassino em série de goblins.


Merlin























O mago Merlin conhecia mistérios do céu e da terra, da vida e da morte, dos homens e dos deuses. Alguns o chamavam de feiticeiro, outros achavam que ele era um santo. Todos, porém, o reconheciam como um dos homens mais sábios desde tempos imemoriais.

Merlin tinha uma propriedade conhecida como Avalon (Glastonbury). Em Avalon ou Ynys Wydryn, ele tinha seus sacerdotes e sacerdotisas, fazia seus feitiços e recebia sonhos em sua torre conhecida como Tor (Colina de Glastonbury). Merlin não era o nome desse mago, mas sim sua condição, havia uma lei druida que dizia que o mais sábio, mais inteligente e mais poderoso chegaria a condição de Merlin. E em Avalon só existia esse homem que por assim ficou conhecido como Merlin.

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Merlin






















Os primeiros registros existentes onde consta Merlin (Armes Prydein, Y Gododdin) são do começo do século 10, nele consta que Merlin era um mero profeta, mas o papel dele foi evoluindo gradualmente como mago, profeta e conselheiro, ativo em todas as fases da administração do reinado do Rei Arthur. Ele foi aparentemente chamado ao nascer com o nome de Emrys num local chamado Caer-Fyrddin (Carmarthen). Só depois ele tornou-se conhecido como Merlin, uma versão latinizada da palavra gaulesa, Myrddin.

Merlin era o filho bastardo da Princesa Real de Dyfed. Porém, o Rei, pai da princesa, Meurig ap Maredydd ap Rhain, não é encontrado nas genealogias tradicionais deste reino e provavelmente era um sub-rei da região que limita Ceredigion. O pai de Merlin, é dito, era um anjo que tinha visitado a Princesa Real e tinha a deixado com a criança. Os inimigos de Merlin diziam que o pai dele era um incubus, um espírito mau que tem relacionamento com mulheres enquanto dorme. As pessoas suspeitavam que a criança "diabólica" (Merlin) veio para ser um contra peso à boa influência que Jesus Cristo teve na terra. Merlin, felizmente, foi batizado cedo em vida, é contado que este evento negou o mal na natureza dele, mas os poderes do lado esquerdos ficaram intactos nele. A história original foi inventada para salvar a mãe dele do escândalo que teria acontecido presumivelmente devido a ligação dela com Morfyn Frych (o Sardento), Príncipe secundário da Casa de Coel, ato de conhecimento público.

Magos





















Magos são seres humanos com poderes mágicos. Geralmente correm perigo de vida ao nascer.

Quando adultos, parecem sempre muito estranhos às pessoas normais, pois nem tudo o que dizem é fácil de compreender.

Há magos em lendas de diferentes países, mas sem dúvida o mais famoso de todos os tempos é Merlim.


Ninguém sabe ao certo onde ele nasceu. Sua vida é cheia de mistérios. Contam certas histórias que sua mãe era uma sobrevivente da Atlântida, o continente desaparecido.

Uma mulher belíssima conhecedora de segredos de magia, apaixonada por um jovem também muito especial chamado Taliesien.

Na língua inglesa, Merlim é o nome de um falcão. Segundo a lenda, seus pais o chamaram assim para que ele sempre fosse livre, rápido e astuto como esse pássaro.

Dizem que ele tinha poderes fantásticos desde bem menino.

Bruxos X Magos:















Quais as Diferenças?

Mago é quem pratica magia. Bruxo é quem pratica bruxaria. Pode parecer simples, e óbvia a diferença, e é mesmo. A Magia tem diversos ramos de estudo, e a bruxaria é apenas uma delas. A bruxaria é uma forma específica de magia que utiliza elementos da natureza. Você pode ser mago e não ser bruxo; pode trabalhar com a magia sem estar ligado à bruxaria.

O foco do mago é a própria magia. Ele lida com ela o tempo todo. Estuda correspondências, astronomia, tabelas, transfigurações, hermetismo, espíritos, cabala, cálculos diversos, necromancia e tudo o que estiver relacionado à magia mais… científica. Um bruxo, não necessariamente. Muitas vezes o bruxo lida somente com seus objetos de prática no dia-a-dia, como o modo de cultivo e preparo de ervas, rituais para a lua e o sol, coisas do tipo. Não que um seja melhor ou pior que o outro, ou a evolução do outro; somente o foco e o modo de trabalho são diferentes.

Uma diferença que exemplifica bastante é o uso da razão. Não que os bruxos não sejam racionais, obviamente. Mas os magos calculam milimetricamente cada ação, cada ritual, cada trabalho. Usam símbolos, círculos dentro de círculos, uma coisa cerimonial. A bruxaria é infinitamente mais simples. O bruxo colhe as ervas e no momento seguinte já está sujando as mãos para preparar um unguento.

Todo bruxo pratica magia. Mas é a magia natural, simples. A Wicca, por exemplo, tem muito tanto da bruxaria quanto da magia cerimonial. Athame, espada, cálice, blablabla – tudo isso vem da magia cerimonial. Um bruxo pega qualquer faca que estiver ali. É uma das diferenças, mas este texto não é sobre Wicca X Bruxaria e sim Bruxaria X Magia.

Um mago é como um cientista. Sabe aquela imagem tradicional do mago sentado em meio a milhares de livros? É isso: é o pesquisador, o racional.

É bastante comum existir uma tradição familiar de bruxos. De magos? Nem tanto. Magos formam ordens.

Todo bruxo é pagão. Magos, não necessariamente. Aliás, muito raramente. A maioria dos magos é cristã. Claro que há controvérsias. Claro que há bruxas italianas (streghe) com algumas crenças cristãs. O mesmo ocorre na Irlanda. É uma característica da cultura local. A história fez isso. Quem somos nós para julgar essas pessoas? Cada um que acredite no que quiser. Estamos falando da prática da bruxaria.

Uma outra diferença, ainda citando a cultura, entre magos e bruxos, é a origem de suas práticas. Os magos possuem suas práticas centradas nas antigas tradições persas, egípcias, babilônias. Os bruxos hoje, ao menos em sua maioria, têm suas crenças enraizadas na cultura européia; celta, italiana.

sábado, 31 de outubro de 2009

Casinha das bruxas



















Naquele castelo há um portão de ferro,

há teias de aranha e uma vassoura velha.

Pelos telhados anda um gato travesso,

a quem a bruxa feia abraça e dá beijos.

Naquele castelo esconde-se o mistério,

enrtre grandes paredes e um enorme teto.

Raquel Martins

A Bruxa Pampolinha
























A bruxa Pampolinha convidou todos os bichos da mata para a festa do seu aniversario.

– Vai ser a festa mais bonita do mundo — disse ela. — Mas vejam lá se não se esquecer dos presentes.

– Iremos com muito prazer — responderam os bichos. E se responderam assim, foi porque tinham medo dela.

Na verdade, ninguém queria ir, principalmente por causa das comidas horríveis que a bruxa servia. E o resto da semana que faltava para a festa, eles passaram imaginando uma boa desculpa para não ir.

Chegou o dia, e a bruxa não fazia outra coisa que abrir brinquedos.

“Sinto muito querida Pampolinha, não posso ir a festa porque estou resfriadíssimo.” Assinado: Tomé Cricri.

“Muitas felicidades. Machuquei a orelha esquerda e não posso ir aí.” Assinado: Onça Maria Pia.

E assim, não foi bicho nenhum à festa. Pampolinha recebeu cento e setenta e sete bilhetinhos de desculpas e ficou furiosa.

- Eles vão ver só! Vou fazer um feitiço bem ruim pra eles!

( Desconheço o autor)

A Bruxa da Floresta














Num reino distante, uma bruxa horrorosa habitava a densa floresta.
Por ser tão feia, morria de inveja das belas jovens do reino e vivia
importunando-as com feitiços tolos…
Mas, desta vez, a bruxa da floresta aprontara! Fez o feitiço contra a
princesa, fazendo-a dormir para sempre! O rei ficou furioso e enviou
dois mosqueteiros com a missão de encontrá-la e, com jeitinho,
convencê-la a desfazer o feitiço.
Depois de uma longa jornada, os mosqueteiros tiveram de abandonar
os cavalos e seguir a pé por uma pequena trilha. Do alto de uma montanha
viram, ao longe, uma casinha.
– Veja! Lá está nosso objetivo: a casa da bruxa!
– Teremos de atravessar toda esta floresta?
– Sim, amigo! Vamos lá!
Certamente não seria fácil chegar à casa da bruxa e ainda convencê-la a
retirar o encanto. Mas era preciso tentar, ou a princesa jamais
despertaria de seu sono profundo!
Os dois amigos entraram na floresta, em direção à casa da bruxa. Nem
podiam imaginar o que os aguardava.
De repente, ouviram um barulho:
– O que foi isso?
– Não sei… Parece que vem vindo alguém!
Em meio à neblina, uma estranha criatura apareceu:
– O que fazem aqui? Não gosto de intrusos no meu reino!
Horrorizados com aquele monstro, não conseguiram dizer uma palavra
sequer!
– Picarei vocês em pedacinhos! Sopa de ratinhos é muito bom! –
disse o monstro, perseguindo-os.
Os mosqueteiros sacaram as espadas para lutar contra a criatura. Mas o
monstro tropeçou numa pedra e caiu no riacho!
Ao cair na água, transformou-se em uma bruxa. A bruxa da floresta!
– Vocês demonstraram muita coragem enfrentando o monstro e merecem
uma recompensa por isso — disse ela. — Abracadabra, faça com que os
olhos da princesa se abram!
De repente, uma bola de cristal apareceu e nela os mosqueteiros viram a
princesa abraçando o rei.
– A princesa acordou! — comemoraram, felizes.
– Graças à bravura de seus mosqueteiros! — disse a bruxa.
– Obrigado, dona bruxa! Você não é tão má quanto pensávamos!
Adeus!
– Adeus, mosqueteiros!

A Bruxa e o Caldeirão

Quando preparava uma sopa com uns olhinhos de couve

Quando preparava uma sopa com uns olhinhos de couve para o jantar, a bruxa constatou que o caldeirão estava furado. Não era muito, não senhor. Um furo pequeníssimo, quase invisível. Mas era o suficiente para, pinga que pinga, ir vertendo os líquidos e ir apagando o fogo. Nunca tal lhe tinha sucedido.

Foi consultar o livro de feitiços, adquirido no tempo em que andara a tirar o curso superior de bruxaria por correspondência, folheou-o de ponta a ponta, confirmou no índice e nada encontrou sobre a forma de resolver o caso. Que haveria de fazer? Uma bruxa sem caldeirão era como padeiro sem forno. De que forma poderia ela agora preparar as horríveis poções?

rosmaninho, três dentes de alho, uma semente de abóbora seca

Para as coisas mais corriqueiras tinha a reserva dos frascos.

Mas se lhe aparecia um daqueles casos em que era necessário preparar na hora uma mistela? Como o da filha de um aldeão que engolira uma nuvem e foi preciso fazer um vomitório especial com trovisco, rosmaninho, três dentes de alho, uma semente de abóbora seca, uma asa de morcego e cinco aparas de unhas de gato.

Se a moça vomitou a nuvem? Pois não haveria de vomitar? Com a potência do remédio, além da nuvem, vomitou uma grande chuvada de granizo que furou os telhados das casas em redor.

Mantinha-se a pão e água, que remédio

Era muito aborrecido aquele furo no caldeirão. Nem a sopa do dia-a-dia podia cozinhar. Mantinha-se a pão e água, que remédio, enquanto não encontrasse uma forma de resolver o caso.

Matutou dias seguidos no assunto e começou a desconfiar se o mercador que lhe vendera o caldeirão na feira há muitos anos atrás a não teria enganado com material de segunda categoria. A ela, bruxa inexperiente e a dar os primeiros passos nas artes mágicas, podia facilmente ter-lhe dado um caldeirão com defeito.

primeiros passos nas artes mágicas

Decidiu então ir à próxima feira e levar o caldeirão ao mercador. Procurando na secção das vendas de apetrechos de cozinha, a bruxa verificou que o mercador já não era o mesmo.

apetrechos de cozinha

Era neto do outro e, claro, não se lembrava – nem podia – das tropelias comerciais do seu falecido avô. Ficou desapontada.

A bruxa e o caldeirão

Perguntou-lhe, todavia, o que podia fazer com o caldeirão furado. O mercador mirou-o, remirou-o, sopesou-o com ambas as mãos e disse:

– Este está bom é para você pôr ao pé da porta a fazer de vaso. Com uns pés de sardinheiras ficava bem bonito.

A bruxa irritou-se com a sugestão e, não fosse a gente toda ali na feira a comprar e a vender, transformava-o em onagro.

Acabou por dizer: – A solução parece boa, sim senhor. Mas diga-me cá: Se ponho o caldeirão a fazer de vaso, onde cozinho eu depois? – Neste novo que aqui tenho e com um preço muito em conta...

A bruxa olhou para o caldeirão que o mercador lhe apontava, sobressaindo num monte de muitos outros, de um brilhante avermelhado, mesmo a pedir que o levassem. A bruxa, que tinha os seus brios de mulher, ficou encantada.

O mercador aproveitou a ocasião para tecer os maiores elogios ao artigo, gabando a dureza e a grossura do cobre, os rendilhados da barriga, o feitio da asa em meia lua, a capacidade e o peso, tão leve como um bom caldeirão podia ser, fácil de carregar para qualquer lado.

– Pois bem, levo-o.

O mercador esfregou as mãos de contente.

– Mas aviso-o – acrescentou a bruxa. – Se lhe acontecer o mesmo que ao outro, pode ter a certeza de que o transformarei em sapo.

O mercador riu-se do disparate enquanto embrulhava o artigo.

A bruxa e o caldeirão

Os anos foram passando e a bruxa continuou no seu labor.

Até que um dia deu por um furo no novo e agora velho caldeirão.

Rogou uma praga tamanha que o neto do segundo mercador que lho vendera, a essa hora, em vez de estar a comer o caldo na mesa com a família, estava num charco a apanhar moscas.

A bruxa e o caldeirão



José Leon Machado



Fonte: www.dominiopublico.gov.br

A varinha mágica da bruxa




A varinha é um Instrumento de Invocação. É usado para dirigir a energia, desenhar Símbolos Mágicos ou o Círculo, mexer coisas no Caldeirão, ou até mesmo para invocar um Deus ou uma Deusa. É o Instrumento do Elemento Fogo. A Varinha normalmente é feita de madeira, e há algumas madeiras tradicionais usadas na "fabricação" de uma varinha: Salgueiro, Sabugueiro, Carvalho, Macieira, Pessegueiro, Aveleira, etc...

Doces ou travessuras











A brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar). No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas, os cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha.

Para cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto do doador. Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu.

Alguns significados simbólicos


a abóbora: simboliza a fertilidade e a sabedoria

a vela: indica os caminhos para os espíritos do outro plano astral.

o caldeirão: fazia parte da cultura - como mandaria a tradição. Dentro dele, os convidados devem atirar moedas e mensagens escritas com pedidos dirigidos aos espíritos.

a vassoura: simboliza o poder feminino que pode efetuar a limpeza da eletricidade negativa. Equivocadamente, pensa-se que ela servia para transporte das bruxas.

as moedas: devem ser recolhidas no final da festa para serem doadas aos necessitados.

os bilhetes com os pedidos, devem ser incinerados para que os pedidos sejam mais rapidamente atendidos, pois se elevarão através da fumaça.

a aranha - simboliza o destino e o fio que tecem suas teias, o meio, o suporte para seguir em frente.

o morcego - simbolizam a clarividência, pois que vêem além das formas e das aparências, sem necessidades da visão ocular. Captam os campos magnéticos pela força da própria energia e sensibilidade.

o sapo - está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina, símbolo lunar e atributo dos mortos e de magia feminina.

gato preto - símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberdade. Plena harmonia com o Unirverso

Gostosuras ou travessuras?





















A vassoura é um instrumento de poder da Bruxa utilizada para propósitos de proteção e purificação. Ela serve para varrer todas as energias negativas do espaço ritualístico, para favorecer as visitas dos seres fééricos e das Deusas, assim como para nossa própria proteção, devemos deixar sempre nosso espaço sagrado bem limpo de energias danosas. A vassoura mágica também serve para realizarmos viagens astrais ao reino das fadas. Essa é uma das prováveis explicações para as pessoas acreditassem que as Bruxas voassem em suas vassouras.

Vassoura da bruxa














Há muitas Bruxas que colecionam vassouras, e sem dúvida há uma variedade de materiais exóticos utilizados em sua confecção.



Se desejar, podes fazer sua própria vassoura mágica utilizando-se de um cabo de freixo, galhos de bétula amarrados com ramos de salgueiro. O freixo é protetivo, a bétula purificante e o salgueiro é sagrado à Deusa.



Você poderá usar qualquer galho para fazer o cabo de sua vassoura, mas ao cortá-lo não esqueça de agradecer a árvore pelo sacrifício.



Nos antigos casamentos escravos na América, assim como as núpcias Ciganas, o casal geralmente pulava ritualmente por sobre uma vassoura para solenizar sua união. Tais casamentos eram comuns até tempos recentes, e ainda hoje os casamentos Wiccanos e pagãos incluem um pulo por sobre uma vassoura.



Texto pesquisado e desenvolvido por

Rosane Volpatto

Vassoura Mágica

A vassoura no contexto pagão é um instrumento mágico ligado a magia, ao poder masculino (representado pelo cabo) e feminino (representado pela palha), um instrumento mágico comum na bruxaria.



sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Feitiço para a Paz e a Felicidade!

Este feitiço aprisionará entidades negativas antes que possam afetar a harmonia de sua casa.
Apanhe um pedaço de papel branco.
Ao escrever as palavras abaixo nele, escreva-as em espiral, da borda externa para o centro do papel.

Escreva:

"Todos vocês espíritos intrusos e desarmoniosos, são atraídos para esta armadilha. Do centro você só pode retornar para o local de onde vieram".

Deixem-no sob o capacho da sua porta frontal.
Se alguém entrar trazendo tais criaturas, eles serão aprisionados na porta.
Esse é um sistema muito antigo, usado pelos povos da Mesopotâmia.



http://caldeiraodeceridwen.sites.uol.com.br/feiticos.htm

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A Inquisição e O Martelo das Bruxas (Malleus Maleficarum)



Arrastadas de suas casas sem saber ao certo do que estavam sendo acusadas,
as bruxas eram despidas e submetidas a um criterioso exame em busca das marcas de Satanás. Sardas, verrugas, um mamilo grande, olhos dissemelhantes ou azuis pálidos eram considerados sinais seguros de que a mulher, principal vítima da perseguição, travara contato com as forças do mal. Informada sobre as suspeitas que pesavam sobre ela, a mulher que resistisse às lágrimas ou murmurasse olhando para baixo, seguramente era uma seguidora dos espíritos malignos. Escaldadas em água com cal, suspensas pelos polegares com pesos nos tornozelos, sentadas com os pés sobre brasas ou resistindo ao peso das pedras colocadas sobre suas pernas, as rés não tardavam a gritar aos seus inquisidores que ´sim, era verdade`, elas sacrificavam animais e criancinhas, evocavam demônios nas noites de lua cheia, e usavam ervas e feitiços para matar e trazer infelicidade aos inimigos. Convencidos pelos argumentos do Malleus malificarum - manual encomendado pelo Papa Inocêncio VIII aos monges dominicanos Heinrich Kraemer e Jacob Sprenger e publicado em 1486 -, o tal Martelo das Bruxas, que dizia "quando uma mulher pensa sozinha, ela pensa maldades", os torturadores respiravam aliviados com a confissão que finalmente poderia reconduzir àquela alma aos braços da cristandade, mesmo que fosse através da queima final de todos os seus pecados nas fogueiras sulfurosas - o enxofre impedia a morte por asfixia, o que abreviaria o sofrimento necessário para purificar seu espírito. Nunca terá lhes ocorrido que sobrenatural seria resistir a tudo isso se negando a concordar com qualquer coisa que lhe dissessem? Provavelmente não, caso contrário o inquisidor Nicholas Remy não declararia atônito a sua surpresa com o fato de "tantas bruxas terem desejo positivo de morte".
Instaurada para identificar e punir os hereges cátaros e sua doutrina de oposição entre o bem do espírito e o mal do corpo, a inquisição foi oficializada em 1233, no papado de Gregório IX. Do momento em que a Igreja declarou que as antigas religiões pagãs eram um ameaça hostil ao cristianismo, em 1320, até a última execução judicial, realizada em território polonês no final do século XVIII, milhares de pessoas, 80% mulheres, foram acusadas, investigadas e punidas com base em denúncias da vizinhança - "a acusação de feitiçaria foi usada em muitas épocas, em muitas sociedades como uma forma de perseguição a inimigos", reconhece o antropólogo Luiz Mott -, que podia lançar sobre qualquer pessoa de hábitos incomuns (moças muito bonitas e solteiras, anciãs que dividiam o lar apenas com animais, ou mães de filhos deficientes, por exemplo) a culpa pela doença do filho, a falta de leite da vaca, ou a ausência de desejo do marido. As chances de escapar sem sofrer qualquer punição eram praticamente nulas, não estavam livres nem os que se negavam terminantemente a acreditar na existência da bruxaria, pois, de acordo com o Martelo das Bruxas, essa era a maior heresia. Assim, degredo, prisão perpétua, peregrinação, suplício, trabalhos forçados, multa ou confisco dos bens - divididos entre a Igreja e o acusador -, eram as possibilidades de destinos da maioria dos réus, que ao fim do processo eram levados às ruas da aldeia para o seu auto-de-fé, onde a multidão alvoraçada saberia a punição a ser aplicada e, se fosse o caso, assistiria à morte dos condenados, fosse pela asfixia rápida da forca ou pelo sofrimento prolongado das chamas, tal qual um espetáculo.


zeimpio@oi.com.br


























Nunca desrespeite-as o perigo nunca é pouco. Sua outra fama é de obter poder e de ser capaz de transformar gente em animais ridículos e grotescos, além de caracterizar-se em pessoas feíssimas.

Sapos, aranhas, mosquitos, macacos são muitos dos animais o na qual você poderá ser transformado.Por isto é que elas exigem um pouco a mais de respeito para com elas. apesar de não existirem... ou não.

Conta-se que a Caça as bruxas por diversão e lucro era muito comum na Idade média.

Os julgamentos de bruxas em Salem



Em 1692, em Salém, Massachussets, ouve um surto de caçadas às bruxas e julgamentos de bruxas que começou com um comportamento meio estranho de duas jovens garotas. As garotas estavam tendo convulsões e gritando que estavam sendo beliscadas ou mordidas. O doutor que as examinou eventualmente decidiu que estavam sob algum tipo de encantamento ou feitiço. Uma a uma, as mulheres na cidade de Salém e até mesmo nas áreas vizinhas começaram a ser acusadas de bruxaria.

A empregada da família de uma das garotas era das Antilhas e admitiu na corte transações com o diabo. Esse testemunho aumentou a histeria que já existia. Os residentes de Salém então ficaram certos de que o diabo estava vivo e muito ativo em sua terra - e quem sabia o que aconteceria a seguir.

Durante um período de nove meses, mais de 100 pessoas foram aprisionadas por serem bruxas e 20 foram executadas. Finalmente, uma nova corte foi constituída para substituir a Corte Geral, que estava fazendo os julgamentos. Esta corte, a Corte Superior de Magistratura, reverteu a política da corte anterior. Deste ponto em diante, apenas três pessoas a mais foram consideradas culpadas de bruxaria e foram posteriormente perdoadas.

As teorias atuais são variadas com relação ao que realmente estava errado com as duas jovens garotas que começaram tudo isso. Alguns dizem que elas eram boas atrizes e uma vez que tinha começado e visto toda a atenção que estavam conseguindo, tinham que continuar. Outra teoria é que elas realmente tinham histeria clínica, o que poderia explicar as convulsões.

Como identificar uma bruxa!


As bruxas realmente existem, garante a sabedoria popular. Sabe-se que uma mulher é bruxa, quando dá a apertar a mão canhota (esquerda). Há ainda, outro processo de identificar uma bruxa: vira-se a lingüeta da fechadura de uma canastra. A bruxa, ao entrar em casa, a primeira coisa que faz é pedir para endireitar-se a lingüeta.

Lenda de bruxas


Quando de um casal nascem sete filhas sem que nasça nenhum menino entre o espaço, a primeira ou a última será, fatalmente, uma bruxa. Para que isso não venha a acontecer é necessário que a irmã mais velha seja a madrinha de batismo da mais moça. São apontadas, como tal, certas mulheres magras, feias, antipáticas.

Dizem que têm pacto com o demônio, lançam maus-olhados, acarretam enfermidades com os seus bruxedos etc. Costumam transformar-se em mariposas e penetram nas casas pelo buraco da fechadura. Tem por hábito chupar o sangue das crianças ou mesmo de pessoas adultas, fazendo-as adormecer profundamente. A marca do chupão deixado na pele, chama o vulgo de "melancolia".

Antigamente, quando um recém-nascido começava a emagrecer e definhar até a morte, principalmente os que ainda não haviam sido batizados, acreditava-se em "doença da bruxa". Para que as crianças não batizadas não sejam atacadas pelas bruxas, deve-se conservar luz acesa no quarto.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009