sábado, 31 de outubro de 2009

Casinha das bruxas



















Naquele castelo há um portão de ferro,

há teias de aranha e uma vassoura velha.

Pelos telhados anda um gato travesso,

a quem a bruxa feia abraça e dá beijos.

Naquele castelo esconde-se o mistério,

enrtre grandes paredes e um enorme teto.

Raquel Martins

A Bruxa Pampolinha
























A bruxa Pampolinha convidou todos os bichos da mata para a festa do seu aniversario.

– Vai ser a festa mais bonita do mundo — disse ela. — Mas vejam lá se não se esquecer dos presentes.

– Iremos com muito prazer — responderam os bichos. E se responderam assim, foi porque tinham medo dela.

Na verdade, ninguém queria ir, principalmente por causa das comidas horríveis que a bruxa servia. E o resto da semana que faltava para a festa, eles passaram imaginando uma boa desculpa para não ir.

Chegou o dia, e a bruxa não fazia outra coisa que abrir brinquedos.

“Sinto muito querida Pampolinha, não posso ir a festa porque estou resfriadíssimo.” Assinado: Tomé Cricri.

“Muitas felicidades. Machuquei a orelha esquerda e não posso ir aí.” Assinado: Onça Maria Pia.

E assim, não foi bicho nenhum à festa. Pampolinha recebeu cento e setenta e sete bilhetinhos de desculpas e ficou furiosa.

- Eles vão ver só! Vou fazer um feitiço bem ruim pra eles!

( Desconheço o autor)

A Bruxa da Floresta














Num reino distante, uma bruxa horrorosa habitava a densa floresta.
Por ser tão feia, morria de inveja das belas jovens do reino e vivia
importunando-as com feitiços tolos…
Mas, desta vez, a bruxa da floresta aprontara! Fez o feitiço contra a
princesa, fazendo-a dormir para sempre! O rei ficou furioso e enviou
dois mosqueteiros com a missão de encontrá-la e, com jeitinho,
convencê-la a desfazer o feitiço.
Depois de uma longa jornada, os mosqueteiros tiveram de abandonar
os cavalos e seguir a pé por uma pequena trilha. Do alto de uma montanha
viram, ao longe, uma casinha.
– Veja! Lá está nosso objetivo: a casa da bruxa!
– Teremos de atravessar toda esta floresta?
– Sim, amigo! Vamos lá!
Certamente não seria fácil chegar à casa da bruxa e ainda convencê-la a
retirar o encanto. Mas era preciso tentar, ou a princesa jamais
despertaria de seu sono profundo!
Os dois amigos entraram na floresta, em direção à casa da bruxa. Nem
podiam imaginar o que os aguardava.
De repente, ouviram um barulho:
– O que foi isso?
– Não sei… Parece que vem vindo alguém!
Em meio à neblina, uma estranha criatura apareceu:
– O que fazem aqui? Não gosto de intrusos no meu reino!
Horrorizados com aquele monstro, não conseguiram dizer uma palavra
sequer!
– Picarei vocês em pedacinhos! Sopa de ratinhos é muito bom! –
disse o monstro, perseguindo-os.
Os mosqueteiros sacaram as espadas para lutar contra a criatura. Mas o
monstro tropeçou numa pedra e caiu no riacho!
Ao cair na água, transformou-se em uma bruxa. A bruxa da floresta!
– Vocês demonstraram muita coragem enfrentando o monstro e merecem
uma recompensa por isso — disse ela. — Abracadabra, faça com que os
olhos da princesa se abram!
De repente, uma bola de cristal apareceu e nela os mosqueteiros viram a
princesa abraçando o rei.
– A princesa acordou! — comemoraram, felizes.
– Graças à bravura de seus mosqueteiros! — disse a bruxa.
– Obrigado, dona bruxa! Você não é tão má quanto pensávamos!
Adeus!
– Adeus, mosqueteiros!

A Bruxa e o Caldeirão

Quando preparava uma sopa com uns olhinhos de couve

Quando preparava uma sopa com uns olhinhos de couve para o jantar, a bruxa constatou que o caldeirão estava furado. Não era muito, não senhor. Um furo pequeníssimo, quase invisível. Mas era o suficiente para, pinga que pinga, ir vertendo os líquidos e ir apagando o fogo. Nunca tal lhe tinha sucedido.

Foi consultar o livro de feitiços, adquirido no tempo em que andara a tirar o curso superior de bruxaria por correspondência, folheou-o de ponta a ponta, confirmou no índice e nada encontrou sobre a forma de resolver o caso. Que haveria de fazer? Uma bruxa sem caldeirão era como padeiro sem forno. De que forma poderia ela agora preparar as horríveis poções?

rosmaninho, três dentes de alho, uma semente de abóbora seca

Para as coisas mais corriqueiras tinha a reserva dos frascos.

Mas se lhe aparecia um daqueles casos em que era necessário preparar na hora uma mistela? Como o da filha de um aldeão que engolira uma nuvem e foi preciso fazer um vomitório especial com trovisco, rosmaninho, três dentes de alho, uma semente de abóbora seca, uma asa de morcego e cinco aparas de unhas de gato.

Se a moça vomitou a nuvem? Pois não haveria de vomitar? Com a potência do remédio, além da nuvem, vomitou uma grande chuvada de granizo que furou os telhados das casas em redor.

Mantinha-se a pão e água, que remédio

Era muito aborrecido aquele furo no caldeirão. Nem a sopa do dia-a-dia podia cozinhar. Mantinha-se a pão e água, que remédio, enquanto não encontrasse uma forma de resolver o caso.

Matutou dias seguidos no assunto e começou a desconfiar se o mercador que lhe vendera o caldeirão na feira há muitos anos atrás a não teria enganado com material de segunda categoria. A ela, bruxa inexperiente e a dar os primeiros passos nas artes mágicas, podia facilmente ter-lhe dado um caldeirão com defeito.

primeiros passos nas artes mágicas

Decidiu então ir à próxima feira e levar o caldeirão ao mercador. Procurando na secção das vendas de apetrechos de cozinha, a bruxa verificou que o mercador já não era o mesmo.

apetrechos de cozinha

Era neto do outro e, claro, não se lembrava – nem podia – das tropelias comerciais do seu falecido avô. Ficou desapontada.

A bruxa e o caldeirão

Perguntou-lhe, todavia, o que podia fazer com o caldeirão furado. O mercador mirou-o, remirou-o, sopesou-o com ambas as mãos e disse:

– Este está bom é para você pôr ao pé da porta a fazer de vaso. Com uns pés de sardinheiras ficava bem bonito.

A bruxa irritou-se com a sugestão e, não fosse a gente toda ali na feira a comprar e a vender, transformava-o em onagro.

Acabou por dizer: – A solução parece boa, sim senhor. Mas diga-me cá: Se ponho o caldeirão a fazer de vaso, onde cozinho eu depois? – Neste novo que aqui tenho e com um preço muito em conta...

A bruxa olhou para o caldeirão que o mercador lhe apontava, sobressaindo num monte de muitos outros, de um brilhante avermelhado, mesmo a pedir que o levassem. A bruxa, que tinha os seus brios de mulher, ficou encantada.

O mercador aproveitou a ocasião para tecer os maiores elogios ao artigo, gabando a dureza e a grossura do cobre, os rendilhados da barriga, o feitio da asa em meia lua, a capacidade e o peso, tão leve como um bom caldeirão podia ser, fácil de carregar para qualquer lado.

– Pois bem, levo-o.

O mercador esfregou as mãos de contente.

– Mas aviso-o – acrescentou a bruxa. – Se lhe acontecer o mesmo que ao outro, pode ter a certeza de que o transformarei em sapo.

O mercador riu-se do disparate enquanto embrulhava o artigo.

A bruxa e o caldeirão

Os anos foram passando e a bruxa continuou no seu labor.

Até que um dia deu por um furo no novo e agora velho caldeirão.

Rogou uma praga tamanha que o neto do segundo mercador que lho vendera, a essa hora, em vez de estar a comer o caldo na mesa com a família, estava num charco a apanhar moscas.

A bruxa e o caldeirão



José Leon Machado



Fonte: www.dominiopublico.gov.br

A varinha mágica da bruxa




A varinha é um Instrumento de Invocação. É usado para dirigir a energia, desenhar Símbolos Mágicos ou o Círculo, mexer coisas no Caldeirão, ou até mesmo para invocar um Deus ou uma Deusa. É o Instrumento do Elemento Fogo. A Varinha normalmente é feita de madeira, e há algumas madeiras tradicionais usadas na "fabricação" de uma varinha: Salgueiro, Sabugueiro, Carvalho, Macieira, Pessegueiro, Aveleira, etc...

Doces ou travessuras











A brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar). No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas, os cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha.

Para cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto do doador. Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu.

Alguns significados simbólicos


a abóbora: simboliza a fertilidade e a sabedoria

a vela: indica os caminhos para os espíritos do outro plano astral.

o caldeirão: fazia parte da cultura - como mandaria a tradição. Dentro dele, os convidados devem atirar moedas e mensagens escritas com pedidos dirigidos aos espíritos.

a vassoura: simboliza o poder feminino que pode efetuar a limpeza da eletricidade negativa. Equivocadamente, pensa-se que ela servia para transporte das bruxas.

as moedas: devem ser recolhidas no final da festa para serem doadas aos necessitados.

os bilhetes com os pedidos, devem ser incinerados para que os pedidos sejam mais rapidamente atendidos, pois se elevarão através da fumaça.

a aranha - simboliza o destino e o fio que tecem suas teias, o meio, o suporte para seguir em frente.

o morcego - simbolizam a clarividência, pois que vêem além das formas e das aparências, sem necessidades da visão ocular. Captam os campos magnéticos pela força da própria energia e sensibilidade.

o sapo - está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina, símbolo lunar e atributo dos mortos e de magia feminina.

gato preto - símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberdade. Plena harmonia com o Unirverso

Gostosuras ou travessuras?





















A vassoura é um instrumento de poder da Bruxa utilizada para propósitos de proteção e purificação. Ela serve para varrer todas as energias negativas do espaço ritualístico, para favorecer as visitas dos seres fééricos e das Deusas, assim como para nossa própria proteção, devemos deixar sempre nosso espaço sagrado bem limpo de energias danosas. A vassoura mágica também serve para realizarmos viagens astrais ao reino das fadas. Essa é uma das prováveis explicações para as pessoas acreditassem que as Bruxas voassem em suas vassouras.

Vassoura da bruxa














Há muitas Bruxas que colecionam vassouras, e sem dúvida há uma variedade de materiais exóticos utilizados em sua confecção.



Se desejar, podes fazer sua própria vassoura mágica utilizando-se de um cabo de freixo, galhos de bétula amarrados com ramos de salgueiro. O freixo é protetivo, a bétula purificante e o salgueiro é sagrado à Deusa.



Você poderá usar qualquer galho para fazer o cabo de sua vassoura, mas ao cortá-lo não esqueça de agradecer a árvore pelo sacrifício.



Nos antigos casamentos escravos na América, assim como as núpcias Ciganas, o casal geralmente pulava ritualmente por sobre uma vassoura para solenizar sua união. Tais casamentos eram comuns até tempos recentes, e ainda hoje os casamentos Wiccanos e pagãos incluem um pulo por sobre uma vassoura.



Texto pesquisado e desenvolvido por

Rosane Volpatto

Vassoura Mágica

A vassoura no contexto pagão é um instrumento mágico ligado a magia, ao poder masculino (representado pelo cabo) e feminino (representado pela palha), um instrumento mágico comum na bruxaria.



sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Feitiço para a Paz e a Felicidade!

Este feitiço aprisionará entidades negativas antes que possam afetar a harmonia de sua casa.
Apanhe um pedaço de papel branco.
Ao escrever as palavras abaixo nele, escreva-as em espiral, da borda externa para o centro do papel.

Escreva:

"Todos vocês espíritos intrusos e desarmoniosos, são atraídos para esta armadilha. Do centro você só pode retornar para o local de onde vieram".

Deixem-no sob o capacho da sua porta frontal.
Se alguém entrar trazendo tais criaturas, eles serão aprisionados na porta.
Esse é um sistema muito antigo, usado pelos povos da Mesopotâmia.



http://caldeiraodeceridwen.sites.uol.com.br/feiticos.htm

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A Inquisição e O Martelo das Bruxas (Malleus Maleficarum)



Arrastadas de suas casas sem saber ao certo do que estavam sendo acusadas,
as bruxas eram despidas e submetidas a um criterioso exame em busca das marcas de Satanás. Sardas, verrugas, um mamilo grande, olhos dissemelhantes ou azuis pálidos eram considerados sinais seguros de que a mulher, principal vítima da perseguição, travara contato com as forças do mal. Informada sobre as suspeitas que pesavam sobre ela, a mulher que resistisse às lágrimas ou murmurasse olhando para baixo, seguramente era uma seguidora dos espíritos malignos. Escaldadas em água com cal, suspensas pelos polegares com pesos nos tornozelos, sentadas com os pés sobre brasas ou resistindo ao peso das pedras colocadas sobre suas pernas, as rés não tardavam a gritar aos seus inquisidores que ´sim, era verdade`, elas sacrificavam animais e criancinhas, evocavam demônios nas noites de lua cheia, e usavam ervas e feitiços para matar e trazer infelicidade aos inimigos. Convencidos pelos argumentos do Malleus malificarum - manual encomendado pelo Papa Inocêncio VIII aos monges dominicanos Heinrich Kraemer e Jacob Sprenger e publicado em 1486 -, o tal Martelo das Bruxas, que dizia "quando uma mulher pensa sozinha, ela pensa maldades", os torturadores respiravam aliviados com a confissão que finalmente poderia reconduzir àquela alma aos braços da cristandade, mesmo que fosse através da queima final de todos os seus pecados nas fogueiras sulfurosas - o enxofre impedia a morte por asfixia, o que abreviaria o sofrimento necessário para purificar seu espírito. Nunca terá lhes ocorrido que sobrenatural seria resistir a tudo isso se negando a concordar com qualquer coisa que lhe dissessem? Provavelmente não, caso contrário o inquisidor Nicholas Remy não declararia atônito a sua surpresa com o fato de "tantas bruxas terem desejo positivo de morte".
Instaurada para identificar e punir os hereges cátaros e sua doutrina de oposição entre o bem do espírito e o mal do corpo, a inquisição foi oficializada em 1233, no papado de Gregório IX. Do momento em que a Igreja declarou que as antigas religiões pagãs eram um ameaça hostil ao cristianismo, em 1320, até a última execução judicial, realizada em território polonês no final do século XVIII, milhares de pessoas, 80% mulheres, foram acusadas, investigadas e punidas com base em denúncias da vizinhança - "a acusação de feitiçaria foi usada em muitas épocas, em muitas sociedades como uma forma de perseguição a inimigos", reconhece o antropólogo Luiz Mott -, que podia lançar sobre qualquer pessoa de hábitos incomuns (moças muito bonitas e solteiras, anciãs que dividiam o lar apenas com animais, ou mães de filhos deficientes, por exemplo) a culpa pela doença do filho, a falta de leite da vaca, ou a ausência de desejo do marido. As chances de escapar sem sofrer qualquer punição eram praticamente nulas, não estavam livres nem os que se negavam terminantemente a acreditar na existência da bruxaria, pois, de acordo com o Martelo das Bruxas, essa era a maior heresia. Assim, degredo, prisão perpétua, peregrinação, suplício, trabalhos forçados, multa ou confisco dos bens - divididos entre a Igreja e o acusador -, eram as possibilidades de destinos da maioria dos réus, que ao fim do processo eram levados às ruas da aldeia para o seu auto-de-fé, onde a multidão alvoraçada saberia a punição a ser aplicada e, se fosse o caso, assistiria à morte dos condenados, fosse pela asfixia rápida da forca ou pelo sofrimento prolongado das chamas, tal qual um espetáculo.


zeimpio@oi.com.br


























Nunca desrespeite-as o perigo nunca é pouco. Sua outra fama é de obter poder e de ser capaz de transformar gente em animais ridículos e grotescos, além de caracterizar-se em pessoas feíssimas.

Sapos, aranhas, mosquitos, macacos são muitos dos animais o na qual você poderá ser transformado.Por isto é que elas exigem um pouco a mais de respeito para com elas. apesar de não existirem... ou não.

Conta-se que a Caça as bruxas por diversão e lucro era muito comum na Idade média.

Os julgamentos de bruxas em Salem



Em 1692, em Salém, Massachussets, ouve um surto de caçadas às bruxas e julgamentos de bruxas que começou com um comportamento meio estranho de duas jovens garotas. As garotas estavam tendo convulsões e gritando que estavam sendo beliscadas ou mordidas. O doutor que as examinou eventualmente decidiu que estavam sob algum tipo de encantamento ou feitiço. Uma a uma, as mulheres na cidade de Salém e até mesmo nas áreas vizinhas começaram a ser acusadas de bruxaria.

A empregada da família de uma das garotas era das Antilhas e admitiu na corte transações com o diabo. Esse testemunho aumentou a histeria que já existia. Os residentes de Salém então ficaram certos de que o diabo estava vivo e muito ativo em sua terra - e quem sabia o que aconteceria a seguir.

Durante um período de nove meses, mais de 100 pessoas foram aprisionadas por serem bruxas e 20 foram executadas. Finalmente, uma nova corte foi constituída para substituir a Corte Geral, que estava fazendo os julgamentos. Esta corte, a Corte Superior de Magistratura, reverteu a política da corte anterior. Deste ponto em diante, apenas três pessoas a mais foram consideradas culpadas de bruxaria e foram posteriormente perdoadas.

As teorias atuais são variadas com relação ao que realmente estava errado com as duas jovens garotas que começaram tudo isso. Alguns dizem que elas eram boas atrizes e uma vez que tinha começado e visto toda a atenção que estavam conseguindo, tinham que continuar. Outra teoria é que elas realmente tinham histeria clínica, o que poderia explicar as convulsões.

Como identificar uma bruxa!


As bruxas realmente existem, garante a sabedoria popular. Sabe-se que uma mulher é bruxa, quando dá a apertar a mão canhota (esquerda). Há ainda, outro processo de identificar uma bruxa: vira-se a lingüeta da fechadura de uma canastra. A bruxa, ao entrar em casa, a primeira coisa que faz é pedir para endireitar-se a lingüeta.

Lenda de bruxas


Quando de um casal nascem sete filhas sem que nasça nenhum menino entre o espaço, a primeira ou a última será, fatalmente, uma bruxa. Para que isso não venha a acontecer é necessário que a irmã mais velha seja a madrinha de batismo da mais moça. São apontadas, como tal, certas mulheres magras, feias, antipáticas.

Dizem que têm pacto com o demônio, lançam maus-olhados, acarretam enfermidades com os seus bruxedos etc. Costumam transformar-se em mariposas e penetram nas casas pelo buraco da fechadura. Tem por hábito chupar o sangue das crianças ou mesmo de pessoas adultas, fazendo-as adormecer profundamente. A marca do chupão deixado na pele, chama o vulgo de "melancolia".

Antigamente, quando um recém-nascido começava a emagrecer e definhar até a morte, principalmente os que ainda não haviam sido batizados, acreditava-se em "doença da bruxa". Para que as crianças não batizadas não sejam atacadas pelas bruxas, deve-se conservar luz acesa no quarto.